segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mulher de Gêmeos

A mulher de gêmeos
Não sabe o que quer
Mas tirando isso
É uma boa mulher.

A mulher de gêmeos
Não sabe o que diz
Mas tirando isso
Faz o homem feliz.

A mulher de gêmeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais...

Vinícius de Moraes

Impressionante como ele soube me descrever sem nem ao menos me conhecer! o.O

sexta-feira, 29 de abril de 2011

EU SOOOOU!

Sou a 1ª mulher a pisar na lua - dos meus sonhos

Sou a única sereia existente - no meu oceano

Sou a primeira e única cria - da minha espécie

Sou a música - da minha festa

Sou a balada - da minha noite

Sou o ídolo - do meu show

Sou a Presidenta - do País das Maravilhas

Sou a atacante - do meu time

Sou a mosca - da tua sopa

Sou o prazer - dos meus beijos

Sou o câncer - da minha mãe

Sou a depressão - de várias pessoas

Sou o amor - da vida de alguém

Sou o sonho - que vão sonhar

Sou a irmã - dos meus amigos

Sou a amiga - dos meus irmãos

Sou a filha - do sol, da lua, da religião

Sou a órfã - da minha história triste

Sou a cascata - do meu paraíso

Sou a chibata - da minha dor

Sou a mulata - do meu carnaval

Sou a lágrima - do meu coração

Sou a trilha - do meu filme

Sou a supresa - do meu Kinder Ovo



Sou o fim - dos meus dias

Nós - Assistentes Sociais

"Os Assistentes Sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões cotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc.

- no trabalho: na má distribuição de renda, preconceitos, sexualidade, etc;
- na família: na desestruturação, violência doméstica, abusos, etc;
- na área habitacional: condições de moradia precárias, áreas de risco, etc;
- na saúde: na qualidade dos serviços prestados, na falta de médicos, medicamentos, leitos, etc;
- na assistência social pública: escassez de benefícios, qualidade dos serviços prestados, etc.

Questão social, que sendo desigualdade e também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam desigualdades e a ela resistem e se opõem.
É nesta TENSÃO entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência que trabalha o Assistente Social, situados nesse terreno movido por interesses sociais distintos, aos quais não é possível abstrair (não trabalhar, esquecer) ou deles fugir, porque tecem a vida em sociedade."

(Aula do dia 22/03/11 - Professora Marazita)

***Escrevi um conceito sobre o que fazem os Assistentes Sociais, para meus amigos e os curiosos, entenderem o que fazemos. Para esclarecer um pouco mais, deixo aqui, um texto de um trabalho em grupo, que fizemos em aula. Dia 21/03/11 - Professor Giovane Scherer.


Defensores


Partimos do ponto de que somos defensores dos direitos - e também deveres! -, dos indíviduos que compõem uma sociedade.


Profissão nobre, relativamente nova, teve um salto em 1988, quando passou a ser "legalizada" constitucionalmente onde foi, digamos assim, separado do conceito de assistencialismo. Quando o Serviço Social passou a ser reconhecido como profissão.

Uma pessoa, em nosso caso, um grupo de pessoas que devem pensar numa Totalidade, ampliando sua visão do mundo. Não podendo trazer consigo preconceitos, nem pré-conceitos.

Buscam assegurar nossos direitos dentro da sociedade, trazendo (buscando) novos mecanismos para que eles se façam valer. Somos agentes modificadores.

Educação, saúde, acessibilidade, inclusão social, justiça, cultura, etc, são direitos básicos que fazem parte da luta cotidiana do Assistente Social; Dentre tantas outras atribuições.

Conhecer seu mundo para atuar nele. - Frase chave, que mostra nosso dever de estarmos à par dos quadros político - econômico - social, para nos posicionarmos melhor.


Vale ressaltar que este conceito,foi preparado por: Aderbal, Áderson, Bianca, Caroline e Cláudia, no primeiro mês de aula e, posteriormente, estaremos desvelando muito mais as faces de um Assistente Social.

domingo, 3 de abril de 2011

Serviço Social

Oiii, lá vem ela, cheia de novas ideias. E isso é bom (ás vezes, porquê na maior parte delas, são ideias causadoras de danos - a algo ou alguém!).

Hoje, vim contar um pouco da coisa maravilhosa que me aconteceu.

Ano passado, fiz o ENEM, passei por aquela prova estonteantemente chata, cheia de 'pega - ratão', cheia de erros também. Enfim, passei por aquilo que milhões de brasileiros passaram também. Chegou este ano, e resolvi inscrever-me no ProUni (Programa Universidade Para Todos, do Governo Federal, que cede bolsas integrais em Universidades Particulares, para alunos da rede pública de ensino, que não têm condições de arcar com os estudos).

Inscrição aceita, poderíamos escolher três opções de cursos, Serviço Social, Comunicação Social e Ciências Sociais, respectivamente. Pois é, pensei que não ia dar em nada e tal. Até que abro meu e-mail e lá, tem um comunicado do MEC dizendo que fui pré-selecionada e que precisava apresentar a documentação para comprovar as informações. O mais legal de tudo, é que para dois dos três cursos, fiquei em 1º lugar e em Ciências Sociais em 2º lugar.

Gente! Quase morri, contei para algumas -poucas!- pessoas super importantes para mim. E, esperei. Tive que esperar quinze torturantes dias, para saber se a documentação estava correta, se havia sido aceita da PUCRS, etc. E conseguiiii!

Hoje, sou uma futura Assistente Social, estudo para isso, estou conhecendo e posteriormente trabalharei com as QUESTÕES SOCIAIS, estas, muito presentes em nosso cotidiano de diversas formas. Luto, sou rebelde, resistente. Com certeza, é o que os professores esperam dos calouros. Isso é o que eu mesma sempre fiz de mim. Uma guerreira. E nem sempre foram lutas particulares, foram lutas de TODOS! E, a nossa luta pode ser a tua também. Talvez num próximo post eu disserte mais sobre o nosso objeto de trabalho, me aprofunde mais no que diz respeito às aulas. Neste, a última coisa que quero fazer é gritar.

OBRIGADAAAAAAAAAAAA DEUUUUUUUUUUUUUUUS!

domingo, 27 de março de 2011

E a saudade vem e vai...

Nelson: 'Saiba que eu te amo, amo noite e dia...'

Êita meu véio, o mundo dá voltas. Amanhã, ou depois, (ou depois!), estaremos lado a lado novamente. Não preciso nem dizer mais nada, né?!
Obrigada por me apoiar em TUDO mais uma vez. Tu sabe, TÔ CONTIGO PRA TUDO!

Da tua (e só tuuua!) Princesinha

domingo, 9 de janeiro de 2011

1/2 Kg

Alguém conhece ele?... Algumas poucas pessoas conhecem meu bichinho de estimação. A minha chinchilinha macho, o 1/2 Kg.

Aí vai uma breve resenha de como adquiri ele e nossa convivência...

Quando pequena assistia Discovery Channel e amaaaava aqueles bichinhos selvagens dos documentários mais espetaculares sobre vida animal. Os suricates (o Timão, do desenho Timão e Pumba), os macacos (de todas as espécies), ursos pandas, coalas, chinchilas e todos os bichinhos fofos que eu via, óbviamente, queria ter! É, poderia ser dona de um Zôo, se bem que seria mais fácil ser veterinária. Mas, como a minha coragem, ou a falta dela, não permite aplicar injeções, descartei essa hipótese há tempos.

Então, logo que o Dani faleceu, precisava, como todo ser humano, apegar-me a algo novo. Voltei a trabalhar e, passava todos os dias por uma pet shop no centro de Porto Alegre. (Agropet - Vigário José Inácio, entre a Otávio Rocha e a Voluntários). 'Namorava' alguns cãezinhos, um furão exibicionista -que ficava se embalando numa rede em sua gaiola e, um ou outro bichinho fofo -porquinho da índia, coelhinhos, etc. Até que surgiu uma gaiola cheia, cheinha!, de chinchilas! Uma mais querida que a outra. Bem lunáticas! Movimentando-se frenéticamente dentro daquela gaiolinha, um frio do caramba e elas beeeem felizes.

Me apaixonei por umas daquelas coisinhas estranhas, dentuças e nervosas. Tinha um em especial. Era o único que ficava quietinho quando eu acariciava o pêlinho macio e as suas enormes orelhas! Sim... quando filhotes, as chinchilas têm as orelhas maiores que o corpinho, e o corpinho por sua vez, é picorruchinho, o que dá volume são os pêlos.

Namorei uns dois ou três dias e tcharam!, aquele bebê chinchila passou a ser o MEU bebê chinchila. Comprei ele, depois de muito insistir com o Nelson - meu esposo -, argumentando, explicando, mostrando fotos no meu celular, chantageando emocionalmente... Ops! Essa parte não era pra contar! :)

Levei ele pra casa numa caixinha. O que me deixou mais eufórica, é que ele não parava na caixinha e, na época eu ainda morava em Gravataí, ou seja, 'viajava' quase uma hora e meia para voltar do trabalho. E, como ele não parava quieto, peguei ele no colo. Desde aquele momento ele já tornou-se uma celebridade, e é claro, deve ter ajudado para a cultura desse povo que não sabia o que era uma chinchila.

Tá certo que é difícil de explicar. Ele é cinza - existem chinchilas de outras cores! -, tem bigodes e dentes enormes - quanto mais amarelos estiverem os dentes, mais saudável a chinchila está -, quando bebê é virado só em orelhas, pêlo que não acaba mais, ele tem também um rabo com pelagem grossa, parece um esquilo, come segurando o alimento com as patinhas, não atura o calor, também parece um coelho... Enfim, é uma chinchila, pô!

... Continuando... Todos do ônibus olhavam pra ele, queriam saber mais do meu baby. Quando cheguei em casa, compltei meu karma. Os meus bichinhos sempre gostam mais do Nelson do que de mim mesma! E, conseqüentemente, acabo por achar que o Nelson também gosta mais dos meus bichinhos do que de mim mesma. :s

Ele se apaixonou pelo meu baby chinchila e, acabou com todas as possibilidades de nomes fofinhos que eu daria. Batizou ele de 1/2 Kilo! E eu acho que ele gostou... Mas, eu queria nomes do tipo: Sr. Nuggets, Chad (do Red Hot), Baby, 50 Cent, Chester (do Linkin Park), e tantos outros, fora os de marica!

Logo que o 1/2 Kilo passou a habitar nosso lar, ele nem tinha gaiola. Ele ficava solto em casa. Adorava me fazer chorar, se escondendo, fazendo eu pensar que o Nelson tinha deixado a porta aberta e que le tinha fugido. Entrava e desespero. Certo dia, cheguei a passar tão mal, chorei tanto, que o Nelson até se sensibiliou e começou a chamá-lo pela casa, com uma vozinha de quem conversa com algum bebê arteiro: 'Vem cá vagabundo, não faz a mamãe chorar'... Hahaha! Era um máximo ver aquilo. E não é que ele achou?!

Então... Nem a sujeira, nem as mordidinhas no meu pé, nem os pulos dele na madrugada, nem os sumiços, nem nada, abalaram o amor que passei a sentir por ele. Nem minhas botas roídas no bico, nem meus saltos roídos!

Enfim, foi uma convivência de muito amor e divertimento. Mas, Deus decidiu tirá-lo de mim dia 09/01/2010. Para quem não sabe, as chinchilas não suportam calor. E, nesta Segunda Feira, Porto Alegre estava um caos. Um calor horrendo tomou conta da Capital Gaúcha e, meu baby não resistiu. Cheguei a levá-lo num veterinário na Zona Sul, que é especializado em animais selvagens - Dr. de Bicho na Otto Niemayer -, mas, ao chegar no local, ele faleceu no meu colo. :(
As veterinárias chegaram a fazer massagem cardíaca nele, mas não adiantou. O coraçãozinho deles é fraquinho e, ele já havia dado o último suspiro.
Espero que ele descanse em paz. Segundo a 'tese' do Nelson, ele está lá no céu, com o nosso bebê... E o Daniel tá puxando o rabo dele e rindo! ;)


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O tal do lado de cá...

Tá uma febre nessa internet com a tal de uma música: Do lado de cá. Sem mentiras: não sei quem canta e muito menos qual é o gênero musical. O que dá pra perceber, é que é uma música mais ligada ao público jovem, porque cada foto de amigo meu que eu visualizo no Orkut, tem a legenda: Do lado de cá tem amigos...
Não gosto muito de modinhas, apesar de já ter caído em algumas; Mas, resolvi entrar de cabeça nessa. Está lançado o meu refrão: Do lado de cá tem a Carolzinha!
E tem mesmo! Do lado de cá do computador, tem euzinha!, pronta pra estender a mão amiga ou dizer uma besteirinha que outra para alegrar.
Enfim, não esqueça, não é somente no computador que deve ser aplicado o refrão desta música (que vou procurar no Youtube agora mesmo!), do lado da nossa casa tem um vizinho, que é vivo e não fica ligado no estabilizador o dia todo; Do lado da nossa sala, tem o pai, a mãe, o irmão, ou o nosso cachorro, que precisam de carinho e cuidados e não de uma varredura antivírus.
Do lado de cá tem uma amiga, pronta pra te ajudar. SEMPRE.