domingo, 19 de julho de 2009

Algumas coisas sobre relacionamento...

(Sob o meu ponto de vista, é lógico!)

Sempre acho que namoro, casamento, romance, têm começo, meio e fim. Como tudo na vida.
Detesto quando escuto aquela conversa: -'Ah,terminei o namoro...', -'Nossa,quanto tempo?', -'Cinco anos...Mas não deu certo, acabou', -'È não deu...'.
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Hoje, no alto dos meus 19 anos e galetinho, não acredito muito na teoria de que os 'opostos se atraem'. Porque sempre uma parte vai ceder muito e se adaptar demais. E sempre esta será a parte mais
insatisfeita. Acredito mais em quem tem interesses em comum.
Se você adora dançar forró, melhor namorar quem também gosta, se você gosta de cultura italiana, melhor alguém que também goste. Freqüentar lugares que você gosta ajuda a encontrar pessoas com interesses parecidos com os teus.
A extrovertida e o caretão anti social é complicado e depois, entra naquela questão de 'um querer mudar o outro,ui!'. Pessoas mudam quando querem. E porque querem. E pronto. E demora!
Cama é essencial! Aliás pele é fundamental. E tem gente que é mais sexual, outras são mais tranqüilas. O garanhão insaciável e a donzela sensível, acho meio estranho. Isto causa muitas frustrações e dá-lhe livros de auto ajuda sobre sexo. Assim como outras coisas, cada um tem um perfil sexual. Cheiro , fantasias, beijo, manias, quanto mais sintonia, melhor.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar 100% de você para você mesmo, como cobrar 100% do outro? E não temos esta coisa completa.
As vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. As vezes ela é carinhosa, mas não é fiel.
As vezes ele é atencioso , mas não é trabalhador. As vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E ás vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona.
Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate, se joga! Se não bate...Mais um Martini, por favor...E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais ,não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê piti.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.Ele titubeia, tem dúvidas e medos. Mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem , gravidez, dinheiro, pressão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice-versa.
Não fique com alguém por dó também, ou por medo da solidão.Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.Você namora um outro ser ,um outro mundo
e um outro universo.E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal,você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para
namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se
culpar.
Todos já confundiram amizade com amor, ainda mais se rolou um sexo. Porém, a amizade é um sentimento tão mais nobre que merece ser vivida na sua essência. Ninguém gosta de perder um amigo para o fantasma do amor. Sexo casual com alguém próximo, não deve ser tratado como um início de namoro ou um futuro casamento.
Se por ventura for só aquele momento, não precisa se matar, afinal, ter um amigo em certos momentos é melhor que ter um amor.

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil? (A.D.)

domingo, 12 de julho de 2009

Reencontro - Primeira parte

Ele saiu de casa, com aquele objetivo. Tirou o carro da garagem, checou no porta luvas se os instrumentos estavam ali, as mãos macias e brancas esperavam tocar no corpo dela, mas, ele focou no propósito pelo qual estava saindo de casa. Trabalho. Tudo por um bom enredo, tudo pelo bem do jornalismo, tudo pela matéria que poderia dar-lhe o Prêmio Esso de Jornalismo mais uma vez. Porém, a concentração era interrompida por auto questionamentos, patéticos, do estilo: "Será que ela vai lembrar do carro? Que é vermelho como aqueles lábios? Que é da cor do "nosso" time?... Enfim, ele pensava nela, ainda, com ternura.
No percurso, novamente os questionamentos, agora, desesperadores. Ele perguntara a si mesmo: "Porque por ela? Justo ela! E, porquê com ela?"; Pensava cada vez mais naquelas longas pernas, torneadas, brancas, com pintinhas marrons. "Pernas esculpidas e decoradas pelas mãos divinas, só pode!", - pensava ele -. E, ao mesmo tempo que pensava nas pernas, lembrava da pele cheirosa, do toque macio, sensual e com uma pontinha de insegurança, infantilidade.
Aproximando-se das esquinas da Av. Farrapos, uma movimentada Avenida da capital gaúcha, suas esquinas conhecidas como fortes pontos de prostituição, a adrenalina subia. Não era medo de assaltos ou de não encontrá-la. Era medo sim. Mas, de encontrá-la com alguém.
Parou o carro e chamou uma moça; Ela estava vestida com uma micro saia, uma meia calça arrastão, botas acima dos joelhos, um sutiã que tapava apenas os bicos dos seios e um sobretudo de couro preto. A moça, que deveria ter no máximo 19 ou 20 anos, tentava esconder a pouca idade e a fragilidade daquela menina que recentemente havia passado por uma, imagina-se, conturbada adolescência, com forte maquiagem e caminhar vulgar.
Não observou muito as condições da moça, vestes ou os olhos dela que passeavam por sua carteira, focou apenas em seu objetivo. Perguntou informações a respeito de uma "colega" dela, se havia visto a guria por alí naquela noite. Foi informado que sim, que se ela não estivesse com algum cliente, estaria mais adiante, em algumas esquinas à frente. Por um instante, ficou desapontado com a possibilidade de não encontrá-la. Mas, o desejo de vê-la era maior que qualquer decepção.
Acelerou um pouco e na quarta ou quinta esquina, deparou-se com ela. Gelou o estômago.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Preciso...

Estou numa daquelas fases que preciso de amor, carinho... Por isso, passe a mão nas minhas costas, intercale com uns beijinhos, daquele jeitinho que só tu sabe fazer; Faz um chocolate quente, mas, pode ser aquele cházinho de flores silvestres, qualquer um dos dois, iria amar! Não esqueça do cafuné e daquele filme que lembra nós dois, sabe?!

A noite está quase perfeita, deixe-me somente arrumar a nossa cama, tirar os bicinhos de pelúcia e esconder-me debaixo do edredom. Corre agora pro quarto, esquece o que eu te pedi, me pega por trás e me acaricia toda. Puxe os meus cabelos, de uma forma que minha cabeça se incline para trás e tu possas beijar meu pescoço e a parte detrás das minhas orelhas, onde sinto arrepios delirantes. Aproveite e coloque as mãos na minha cintura, vai descendo devagar. Depois, deixaremos as coisas rolarem.

"Preciso, preciso de você aqui. Amor eu sou seu dependente, coração carente, vai me enlouquecer..."

domingo, 5 de julho de 2009

Coisas que - somente - eu sei...

Ano passado, se eu não me engano, uma cantora desconhecida até então, a Danni Carlos, ficou em primeiro lugar nas paradas de sucesso com a música Coisas que eu sei. Mas, o que ela sabia, todos sabem! Gosto de ser diferente, gosto de me diferir das demais por falar o que realmente sinto, penso, desejo; Pois, a sinceridade e a liberdade de expressão estão cada vez mais escassas neste mundo, daí decidi ser a Carol - Caroline que jamais conhecerão outra igual. Até porque, Carol, Karoline, Karoliny, Karol, Caroline, entre outras diversas "Caróis", todo mundo conhece alguma! (Risos) Vamos lá então... Coisas que -somente- eu sei. (Deixe a inspiração chegar, não me apresse!)

Na vida, sei que nada sei. Sei também, que falta muito para saber, mas, o pouco que aprendi, me ajuda a correr no meio de "gente grande". Sei que ainda sou infantil, mas sei também, ser muito mais mulher que qualquer outra. Sei que a honestidade e a sinceridade não imperam no dia-à-dia mas, que elas são bem mais bonitas e simpáticas! Aprendi que atitudes falam mais que palavras e que, algumas palavras, podem machucar e cortam mais fundo que uma navalha.
Descobri que posso ser loira sem ser burra, que nem toda modelo é "uma anta", que a anorexia é psicológica, que eu não sou uma girafa/albina/manga-larga! Descobri que mesmo sendo "meia boca", sempre vai ter alguém que goste de mim e beleza não é tudo! Aprendi nessas minhas andanças pela vida, que prefiro um cérebro ao meu lado e não um músculo. Descobri que não gosto de guri, menino novo, essas coisas; Quero algém que não tenha medo de mim só porque sou uma guria decidida, ou porque minhas pernas são enormes!
Descobri que só quero ser mãe se eu tiver uma menina, como não podemos saber o sexo antes, não quero ser mãe. Descobri que sou estúpida diversas vezes que não deveria, que não sei desculpar alguém, que sou orgulhosa em demasia; Descobri que sei ser indiferente com alguém, e que isso dói mais que falar umas poucas e boas. Ahhh! Descobri ainda, que pouco me importa o que pensam sobre mim, e isso não tira mais o meu sono...
Sou diferente e todas são, mas, a minha vontade de querer ser mais diferente é o que me difere das demais. Aliás, descobri que sou muito complicada e muitas vezes indecisa. Sei ser dramática, mas, ainda mais sarcástica! Sou apaixonada por tudo e por todos, descobri que sinto a necessidade de demonstrar o quanto gosto das pessoas, dos animais, das coisas ao meu redor.
Sei que não gosto de rosas, mas que, curiosamente, fico feliz quando as recebo. Sei que sou chocólatra e que não enjôo de nada que se refira a cacau. Sou dedicada ao máximo aos meus amigos e nem sempre sou retribuída, mas faço o que me dá na telha.
Descobri que ser "porra louca" não me leva a lugar nenhum, mas já me fez passar na frente em muita fila de caixa de banco. Sei que todo mundo morre, mas, nem todos são esquecidos. Descobri que eu era fã do Michael Jackson só depois que ele morreu e isso me abateu tanto que, cheguei a secar o estoque de lágrimas; Pois, ontem precisei delas e nenhuma caiu...
Descobri que terminar um relacionamento, por mais duro que seja, por mais forte que seja a dor, não é o fim do mundo. Ao menos, o meu mundo não desmoronou, ainda!

Enfim, sei muita coisa do mundo, sei muita coisa do meu mundo. Descobri muita coisa sozinha e outras, me contaram. Mas, ainda falta muito para saber!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eu sou PEQUENA!

Tenho uma declaração à fazer: Eu sou pequena.
Pequena não na altura, até porque meço 1.80cm; Mas, sou pequena ainda... Não na idade, porque tenho 19 anos, o que não não me impede de ser infantil. Não nos pensamentos, porque trago em meu peito a certeza de que serei Presidente da República.
Simplesmente sou pequena por ser. Ou, penso que sou; Mas, este, definitivamente não é um pensamento pequeno, pois, me toma longos e bons minutos. Sou pequena no sentido de fragilidade, de carência, de sentir falta de alguém na cama, de sentir falta do abraço constante.
Pode ser sinônimo de fraqueza, sempre precisar de alguém ao lado para dar uma palavra de amor, de carinho; Mas, prefiro pensar que é carência afeitva e não tenho vergonha de assumir que eu acredito quando as pessoas dizem que me amam e que, acredito ainda, que existe amor, que existe uma "força estranha" que une as pessoas.
E, se não fossem pessoas como eu, como você - Óh! Pra ti ver, eu acredito que quem lê o meu humilde Blog, é romântico como eu! -, o que seria dessas pessoas que se dizem fortes? Estas, são as que mais precisam do meu carinho. Sim! Deste carinho que penso faltar, mas que na verdade, está transbordando do meu peito, procurando alguém para amar.
Não é apenas um alguém qualquer, é "aquele " alguém. Aquela pessoa que me faz sentir saudades, que me faz suspirar, que me faz sorrir sem motivos, que me faz sonhar - Sonhos eróticos e sonhos melancólicos -.
Já amei, amo e amarei muitas outras pessoas. Deus, aquele ser indescritível, nos fez tão perfeitos (se é que existe Deus! Mas, isto é assunto para outro texto...), à ponto de nos apaixonarmos por diversas coisas e pessoas. E, o mais perfeito de tudo é que para curarmos um amor não correspondido, basta um novo amor. Quer maior perfeição que essa?! Não existe.
E por falar em inexistência, pensava eu, com meus botões, que não existia amor. Descobri que existe e bem pertinho. Aqui, dentro de mim!

Sou pequena, e se, ser pequena é sinônimo de amar, quero ser pequenina para sempre!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mais ou Menos - Chico Xavier

A gente pode morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos.
Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo,
Nunca, de jeito nenhum,
é amar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é acreditar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Infância

Que saudades daquele tempo. Mas, que tempo? O tempo em que eu era criança, ou quando estava naquele processo de transição infância-adolescência? Não sei ao certo. Sei que está batendo uma saudade de uns tempos atrás. Quando eu sentava no colo da minha mãe pra reclamar de uma unha encravada danadinha que estava a incomodar. Ou, de quando eu pegava uma Barbie e uns utensílios, montando num cantinho qualquer da casa, um mundinho. Meu mundinho.
Passava as tardes ali, sozinha, conversando entre as bonecas, com seus filhinhos, seus maridos. Não queria me passar por ninguém. Era eu que vivenciava aquelas alegrias e aquelas tristezas. As bonecas não têm lágrimas, mas sei que elas ficavam chateadas quando as largava novamente dentro da caixa de brinquedos. Elas – e eu também!- queriam viver mais aquela época, andar de roller e bicicleta, ir trabalhar ‘de secretária’ ou ‘de prô’, fazer comidinha com as plantas do jardim...
Saudades de colocar bota de borracha pra sair na chuva, elas não deixavam a chuva molhar meus pés e, hoje em dia, se eu usá-las me chamarão de ridícula. Saudades de poder colocar sainha de prega sem parecer uma ninfeta vestida de colegial. Saudades de comer cachorro-quente e me lambuzar toda! Comer chocolate e ver Sessão da Tarde.
Esses dias comentei com uma amiga e infelizmente, chegamos a conclusão de que eu ficarei na saudade.