sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O tal do lado de cá...

Tá uma febre nessa internet com a tal de uma música: Do lado de cá. Sem mentiras: não sei quem canta e muito menos qual é o gênero musical. O que dá pra perceber, é que é uma música mais ligada ao público jovem, porque cada foto de amigo meu que eu visualizo no Orkut, tem a legenda: Do lado de cá tem amigos...
Não gosto muito de modinhas, apesar de já ter caído em algumas; Mas, resolvi entrar de cabeça nessa. Está lançado o meu refrão: Do lado de cá tem a Carolzinha!
E tem mesmo! Do lado de cá do computador, tem euzinha!, pronta pra estender a mão amiga ou dizer uma besteirinha que outra para alegrar.
Enfim, não esqueça, não é somente no computador que deve ser aplicado o refrão desta música (que vou procurar no Youtube agora mesmo!), do lado da nossa casa tem um vizinho, que é vivo e não fica ligado no estabilizador o dia todo; Do lado da nossa sala, tem o pai, a mãe, o irmão, ou o nosso cachorro, que precisam de carinho e cuidados e não de uma varredura antivírus.
Do lado de cá tem uma amiga, pronta pra te ajudar. SEMPRE.

domingo, 26 de dezembro de 2010

As coisas que eu digo;

Nem sempre são o que quero que aconteça.
Pedi para que procurasses outro amor, mas tenho certeza de que seria inútil tentar sorrir ao te ver com outra (s).
Não sou tão mané a ponto de pedir a Deus para deixar as coisas rolarem. Destino é coisa pra idiota que não quer fazer acontecer! Eu quero. Quero buscar. Ou te tirar de uma vez de dentro de mim.
Na maioria das vezes, em que jogo coisas e peço para que sumas, mesmo sabendo que se sumires um dia, eu morreria por dentro. Meu tudo. Meu alicerce.
Para que heróis, se tenho você? 'Meu herói, meu bandido'. Os segredos que eu contei, você guardou; As brigas que eu arrumei, você comprou. Não esqueci e nem conseguiria esquecer.
O passado existe e insiste em bagunçar o presente. Não quero ser só uma lembrança.E se for, quero ser a última coisa que você pensa antes de dormir. Se não te fiz feliz amor, eu tentei. Ao menos tentei. Só consegui amá-lo mais e te fazer me amar. Mas, da tua forma, não quero mais. E certas atitudes que tomei, quase me matei de raiva e hoje, optei por rir delas.
Todas as vezes que nos encontramos e que eu não consigo ir embora, é uma força maior. Tu sabe. Me responde então, o que fazer, se a pessoa que te faz sofrer é a única que pode te fazer feliz?!
Todas as suplícias para que você desista de mim, desse amor, é apenas um jeito diferente de pedir para que não me abandones. Tu segura a minha mão e tapas os buracos do meu caminho. Quis te fazer feliz e não consegui, te contei piadas, falei besteiras... Te fiz sorrir.
E eu que pensei que seria fácil te esquecer. Quebrei a cara. Você é o proibido que eu não deveria querer, você é a escolha que eu nunca deveria escolher. Você e seus vícios que eu critico. E o meu vício que é você? Como tratar, como esquecer?
De toda as saudades que eu sinto, a tua é a maior. De todos os beijos, o nosso foi o mais gostoso. De todas as almas, a tua foi a mais gêmea. De todas as esperanças em amores depositadas, a tua teve mais crédito. De todas as vontades de ficar junto, a tua foi a que me dominou. Por isso, cai na real e percebi que de todos os amores eternos por mim prometidos, o teu é o único verdadeiro.
Te amo sem condições de separação, sem vírgulas ou interrogações. Mas, sem chances de recuperar a confiança. Agora, te amo por falta de força, pra te esquecer.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Frase profunda... Ou não.
Desde que o real sentido do Natal se perdeu pelos shoppings e liquidações, não teve mais graça. Não teve mais graça, definitivamente, quando mamãe faleceu. Ela que alegrava, que deixava o peru cheirando a manjar dos deuses. Ela é quem fazia o melhor dos mehores pudins do mundo. É ela que reunia a família e que pregava a fraternidade, a amizade, a cumplicidade e o amor eterno. Pregou tanto, que eu amo ela até hoje, sem esquecê-la um minutinho se quer. E, segui em frente. Detestando o Natal. Odiando mais ainda este ano, em que perdi meu filho. Tudo se renovava em minha vida, até ele falecer. E este Natal? Foi por água abaixo novamente.
Este ano, cada novo dia a vida me pregava uma peça. Continuei na luta. Acreditando que amanhã será melhor. Mas, melhor para quem? Por quê?
Bom, espero, de verdade, que seja melhor. Como diz meu amigo Jorgito: Detesto frases feitas de natal, por isso, um puta natal, que 2010 se foda e que 2011 seja do caralho!
É amigo, tô bem louca. Aproveitem essa minha fase de amor e fraternidade, porque quando eu realmente surtar. Sai da frente!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O que me faz feliz...

Óbviamente falarei das coisas que me fazem feliz, mas quero deixar claro que, são coisas simples; Coisas da vida..
Um sorriso, um abraço (humm... adoro abraços!), um simples olhar.
Ligue-me quando tiver vontade, quando sentir saudades, pra contar novidades.
Me procure ou, simplesmente me encontre. Me ache... a mais querida, a mais amiga, a mais gostosa. Me faça sorrir. Sorrir é bom e cura qualquer dor, qualquer doença, qualquer amargura que a vida tenha lhe causado. Por falar em vida... Viva! Viver me faz bem. Vivo intensamente e isso, certamente, é o que me faz mais completa e realizada. Beijei quase tod@s que eu quis, fiz loucuras, me declarei, sonhei, lutei. Luto. Fique de luto e usei dele para me fortificar.
Curto o sol, curto o vento. Curto as nuvens e a Terra em movimento. Curto um novo dia pra se respirar, pra correr por esporte, por prazer, atrás da máquina ou contra o tempo. Corra! Vá se feliz antes que morra. Porém, primeiramente terás que encontrar a felicidade... E é difícil! Mas não é impossível. Ela, geralmente, está dentro de ti. Num cantinho qualquer, ou no bolso de uma mala de viagem, afinal, a maioria das viagens são felizes.
Um jogo de futebol, uma camiseta suada, um grito de gol em meio a multidão, um apito encerrando uma partida. Alegrias de uns, tristezas de outros, um misto de sensações. Meu time lá, o teu não. Uma inveja, em muitos corações.
Mas, fazer o quê?! A vida é feita de sentimentos. Sinta! Aliás... aqui, sinta-se em casa. Sorria comigo. Viva ao meu lado, caminhe e vamos adiante Obrigada por chegarmos até aqui.
Tudo isso, já me deixa muito feliz!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Algumas coisas...

De algumas datas... Sem muita ordem, mas, como tudo aqui sempre foi assim...
São meus devaneios ;)

Um túmulo pequeno, branquinho. É lá que está o meu gurizinho. O engraçado, é que ao ir te visitar, percebi que tem uma rampa de skate lá Daniel, atrás do cemitério. Coincidência ou não, é que te imaginei alí, de 'bike' como as outras criancinhas. Tu e os teus amiguinhos, companheiros de túmulo. Senti tua presença, obrigada por me afagar na caminhada mais longa da minha vida. Te amo nenê da mãe.

Deus não me daria uma cruz que eu não pudesse carregar, nem uma batalha que eu não tivesse chances de ganhar.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

14/Novembro/2010

Aquela caminhada, longa, dura, difícil que é chegar até você, depois de brigar com teu pai por telefone desde o momento em que acordei, me fez bem. Muito bem, por sinal.
Fui te ver amor; Comprei flores branquinhas para ti. Coloquei em teu túmulo. Lindas, bem vivas.
Mas, elas irão morrer, bebê.
Como tu. Como eu.
Mas, elas ficarão na tua lembrança. Como tu fica nas minhas, nas do teu pai. Mesmo que ele não fale. Eu sei, eu sinto.
Obrigada por me abraçar. Sei que tu me abraçou lá. Sempre choro demais e hoje, senti uma prsença confortadora. Algo me diz que era você. Meu anjo!

08/Novembro/2010

E mais um ano...

Acordei feliz mãe. Acordei cedo, vi o olhar do Nelson, sorridente, aqueles olhos azuis brilhando para mim.
Acordei pensando em ti, no meu bebê e nas folias que ele deve estar fazendo, com a vovó Tássya e com o vovô Daniel. O meu baby, meu Danielzinho.
Oito anos mãe. Uma eternidade longe de ti. Aconteceu tanta coisa, sei que tu sabes. Mas, olhando aí de cima, de uma perspectiva diferente, gostaria de ouvir o que tens a dizer sobre esse 'tanto de coisas' que aconteceram.
Uns conselhos acompanhados de abraços, beliscões, uns tapinhas e afagos nos cabelos.
Ah! Saudades mãe... Saudades do teu, só teu, colo... Saudades do teu cheiro.

Obs.: Comprei teu perfume, pra eternizar teu cheiro em minhas entranhas. Te amo.

10/Outubro/2010

Me resguardo em meu silêncio. "Se eu tivesse vivido um só dia com você, levaria comigo essa fotografia, só pra te ver". Me alimento das lembranças. Sobrevivo delas. Logo será o dia das crianças. Que presente eu poderia te dar? Uma descrição digna em tua lápide?
Desculpe-me o desleixo filho, são as contas, os problemas e as cobranças terrenas que não me deixam tempo. Mas, não. Não penses que te esqueci. Te lembro a todo momento, todo instante.
Continuo chorando. Por favor, não me repreendas. É a saudade que está calejando meu coração. E teu pai também, pudera né?! Não toma jeito aquela criança grande, nem sei o que fazer para mudar as coisas.
Quero tantas coisas ao mesmo tempo gurizinho. Quero ser criança novamente, quero ser atriz, cantora, Presidente. Quero viver, intensamente, loucamente, bravamente. Mas, urgentemente, quero morrer, pra te ter em meus braços.
Te amo Danielzinho. Te amo meu filho.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Diga não... Diga não...

Não aguento mais hipocrisia. Não aguento mais gente ridícula dizendo: Não às drogas, Não à isso, Não àquilo, etc, etc... Mas, o que mais de indigna é a famosa frase:
Não ao aborto. (?!) Não ao ABORTO, o caralhooo!
Quem foi que disse que os homens podem opinar? Em quase 90% dos casos, a culpa das adolescentes, ou das mulheres sem instrução, de má situação financeira abortarem, é deles, que dizem que não irão assumir, e coisas afins. Instigando a mulher a fazer aquele aborto de fundo de quintal, porque ela não tem condições ou,não pode falar pra família pois é menor de idade, ou qualquer outro fato que a impeça de pedir ajuda. A Lei mesmo, a impede de pedir ajuda. Enquanto gente estúpida e sem escrúpulos decide isso dentro de plenários e salas à portas fechadas, milhares de vidas são perdidas. De mulheres e de crianças que ainda nem sabem o que é o mundo.
Também acho que as mulheres carregam uma parcela de culpa, deveriam se cuidar mais e tal. Só que não admito que queiram dar direção para um assunto tão pessoal. É o meu corpo, é o corpo da fulana, da beltrana e todo mundo sabe onde aperta o seu calo! Sou à favor de políticas públicas para a conscientização e controle de natalidade. Sou à favor que um inocente não venha ao mundo para sofrer e passar necessidades, sou a favor do LIVRE ARBÍTRIO que Deus, o Onipresente, nos deu. Nos deu e nos aceita, até mesmo se nos revoltamos contra ele e, se em algum momento não o aceitamos.
Cansei disso, cansei de tanta gente ridícula. "Aborto só em caso de estupro, e blablablá." Ninguém sabe o que eu passei na minha gravidez, sabendo que meu filho morreria, que a minha saúde seria comprometida também, e outras coisas mais. Não admito que homem nenhum meta os bedelhos em um assunto tão feminista. E tem mais, sou FEMINISTA sim!, ainda que isto seja visto como a revolução do sutiã... Não tenho vergonha de expor minhas emoções, meus sentimentos e, além do mais, ganhei mais uma aliada. O povo também.
Dilma Roussef, primeira mulher Presidente do Brasil! Salve pra elaaa! \o/

*Que ela não sucumba às direções das Igrejas, Católica e Evangélica. Que ela sancione a Lei se preciso, já que no Brasil, só assim para que as coisas funcionem.
Estou ao teu lado, até mesmo pra luta armada. E se for o caso, um plebiscito, como o do desarmamento. Terei prazer de dizer SIM AO ABORTO!

(Assunto tão delicado, tão polêmico, mas vivenciado diariamente nos Hospitais Públicos de todo o Brasil. Assistência Médica URGENTE!)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um desabafo - Para meu filho

Escrito em 23/04/2010 - Dia do enterro do meu baby

De onde vem? Os bebês eu sei, e a doença que veio acompanhar o meu gurizinho, há de ser explicada. Mas, de onde vem a minha força?
Não é só dos meus amigos, do consolo dos familiares, do amor que sinto pelo meu Nelson. Aliás, peça fundamental nessa batalha. Redescobri o amor que sinto por ele e, tive a certeza do amor que ele tem por mim.
Acho que encontrei a resposta. A "força estranha que me leva a cantar, essa força estranha no ar", é amor. Amor que doa, amor que dói.
Amor que compreende e que erra também. Afinal, se em tudo na vida da gente, não existe perfeição, o amor não pode e nem deve ser perfeito.
E esse amor que há alguns meses surgiu dentro de mim, é o 'amor-além'. Sei que nunca ouviram falar dele, mas eu senti. Como milhares e milhares de mulheres deste mundo, como as tantas que eu vi passar nesses quase sete dias que estou aqui (Hosp. Nossa Srª Conceição); Porém, elas ainda não perceberam, - ou será que essa percepção é só minha?! -, que a alma delas está conectada com Deus, o Pai da Criação?!?!
Tornei-me amiga d'Ele. Fui escolhida. Não apenas mais uma. Fui 'a' escolhida. Posso parecer pretenciosa e de certa forma, sou quando digo isso. Mas, sei também, que não foi em vão. Alguém aprendeu muito, posso afirmar, eu aprendi.
Aprendi que o amor vai além de bombons, flores, declarações e melodias, de beijos quentes e corpos suados.
'Aquele' amor, cuida acalenta, beija, canta canções de ninar, chora, sorri. Aprende com as dores, contrações, com a insônia, com a fome na madrugada.
É o amor que ama antes mesmo de pegar na mão, de olhar no rosto, de saber a fisionomia. É além do que se pode imaginar, além da terra, do céu e do mar.
Um fio de seda com que se ligam duas almas.
Descobri que poderia cuidar mais de mim, alimentar-me melhor, sorrir, mudar hábitos, sem esforço algum. Apenas amando.
Descobri que sou mais forte que as dores carnais e, muito mais feliz com um simples e singelo grãozinho de arroz dentro de mim. Nele batia um coraçãozinho que dependia do meu.
Também descobri a dor. Perder não é fácil.
Quando tiraram mamãe de mim, perdi um pedaço que faz falta, muita falta.
Agora, um pedaço? Não. Metade! Exatamente a metade de tudo o que eu havia me tornado desde a perda dela.
Aquela menina-mulher que quis erguer-se e seguir adiante, casou-se cedo e quis constituir família, ser mãe; Agora, é apenas mais uma 'desasada' que quer um colo quentinho, um peito cheio de carinho, uma mão amiga. (De uma enfermeira querida!)
Fui tudo o que ele precisou. Fui tudo o que Deus quis e permitiu que eu fosse. Fui mãe. (Serei mãe!)
Quis até mesmo, sentir dor sem necessidade. Deus deixou-me ser mãe tão legitimamente, tão diretamente no sentido da palavra, que até na hora do adeus eu protegi. Ele estava quentinho, dentro de mim, guardadinho, longe do mundo gelado, sendo amado.
E será. Para sempre!
Hoje choro a dor da partida. Por não ter ouvido o chorinho dele, não ter amamentado, por ele não ter visto o amor em meus olhos marejados, por ele não ter sentido o calor que o meu abraço reservava para aquele corpinho tão frágil.
Não há como não chorar. Também não há como esquecer o fato, de que lá no céu, não existe mãe melhor do que a minha para cuidá-lo.

Porto Alegre, 23 de Abril de 2010.
22:41 - Quarto 2054 - Leito 01
Hospital Nossa Senhora da Conceição

Eternamente Daniel

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A FRASE!

A frase de impacto, mais impactante... Que tocou mais a minha alma e que reflete meu sentimento...

Muitas podem ser mães, mas POUCAS podem ser mães de anjos!

Obrigada meu filho, por tudo que me ensinastes. Estarias completando seis mesinhos agora... Te amo!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Post: Onde está o meu filho... Parte III

Depois do nervosismo, iria echar 24hrs em trabalho de parto, contrações, perda de líquido, 24 comprimidos de Citotec introduzidos em minha vagina e nadaaaa! Meu filho estava praticamente grudado dentro de mim. Se bem que, se fosse pela minha vontade, ele jamais teria saído de dentro de mim.

Não aguentava mais de dor. Dor carnal e dor da alma, tanto sofrimento pra nada, pra não levar meu bebê pra casa, pra não amamentar; Repetindo: PRA NADA!

Pedi a um Dr. que me desse morfina ou algo do gênero em minha veia, porque sentia que estava me entregando tal era a dor que latejava fundo, em minha alma, em meu corpo, minha cabeça. Um misto de sensações horríveis que jamais quero que alguém sinta. O médico disse que não poderia me dar morfina mas, que daria um similar a ela, já que eu não precisava passar por todo aquele sofrimento. Recebi a medicação diretamente na veia. Passaram-se alguns instantes e nada! Sei que um remédio não faz efeito de um segundo para o outro, mas alí, naquele momento eu precisava de algo imedito, senão, eu sentia que não aguentaria mais. A Dra. veio até mim e fez um exame de toque, ainda nada. Me desesperei mais ainda.

Apelei. Tudo o que eu espraguejava sobre Deus, caiu sob mim naquele instante; Pedi, chorei, rezei, orei do fundo do meu coração. Lembro que naquela hora, me dirigi a Deus, como se ele estivesse sentado ao meu lado, ou me olhando, de um dos azuleijos brancos que tapavam a parede em meu lado esquerdo. Falei com ele. Juro. Se em algum momento de minha vida ele me escutou, foi ali. Quando eu mais precisei. Pedi, implorei para que meu bebê nascesse; Que eu não aguentaria mais algumas horas, iria me entregar. Não tinha mais forças, nem queria ter. Estava, literalmente, escangalhada!
Segundos depois, inexplicavelmente, senti umas contrações horríveis e chamei uma das Dras, que estava ali por perto. Expliquei que tinha recebido uma medicação similar a morfina e que não deveria estar sentindo dor alguma e, senti umas fisgadas horríveis! Ela disse que fazia pouco tempo e que, eu não tinha dilatação suficiente. Pedi para que ela fizesse o exame de toque porque eu estava sentindo que ele iria nascer, ao que ela me respondeu que era normal sentir dor, que eu havia recebido a medicação muito recentemente, blablablá... Não me aguentei e pedi para que ela mesmo fizesse o exame de toque porque estava demais. Ela vestiu as luvas e ao encostar a mão em mim, pediu para que me transferissem para uma maca na sala de parto, a cabecinha do bebê já estava saindo!
Fiquei eufórica e isso, bstou para que minha pressão subisse, para que eu passasse muito mal, para que as enfermeiras tivessem literalmente que empurrar o meu bebê para que ele saísse; Já que o Danielzinho já estava morto, ele não se ajudava e as minhas contrações, mesmo fortes, nõa adiantavam muito, pois eu estava perdendo o fôlego, as forças e tudo o mais que tinha direito.
Enfim, não quero lembrar daqueles momentos em que a dor carnal foi mais forte. Não quero lembrar que não ouvi o chorinho do meu bebê quando ele nasceu, não quero lembrar que eu não pude ver ele abrir os olhos para olhar o rosto da mãe dele, nem um instante, nem um segundo.
Quero lembrar apenas, da hora em que pedi ajuda à enfermeira Jussara, pra cantar uma música pro meu amorzinho. Todos me ajudaram, todos me emocionaram e, garanto que Deus deixou ele me ouvir naquele instante em que as lágrimas já não cabiam em meus olhos. Escorreram, contra minha vontade.
Perguntavam-me o porque de não querer chorar. Expliquei que, 'Se Deus me deu ele com alegria, vou devolvê-lo com alegria'. E cantei. Cantei uma música linda, do Rei é claro. Roberto Carlos tem o dom de escrever canções para todo o tipo de situação. E a música que eu cantei, com certeza era própria para aquele momento:
"Você foi o maior dos meus casos, de todos os abraços, o que eu nunca esqueci; Você foi, dos amores que eu tive, o mais complicado e o mais simples pra mim; Você foi o melhor dos meus erros, a mais estranha história que alguém já escreveu; E é por essas e outras que a minha saudade, faz lembrar de tudo outra vez; Você foi a mentira sincera, brincadeira mais séria que me aconteceu; Você foi o caso mais antigo, o amor mais amigo que me apareceu. Esqueci de tentar te esquecer, resolvi te querer por querer, decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade, sem nada a perder; Você foi, toda a felicidade, você foi a maldade que só me fez bem, você foi o melhor dos meus planos e o maior dos enganos que eu pude fazer; Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter; Só assim, sinto você bem perto de mim, outra vez!"
Muito obrigada às pessoas que me visitaram, que me ligaram, mandaram torpedos SMS, que estavam lá, que oraram por mim, qu acompanharam essa batalha. Um agradecimento especial ao Nelson. Todos esperavam que ele me deixasse naquela hora, que ele sumisse, que ele não ficasse ao meu lado. Quebraram a cara. Ele foi o meu homem, o homem que me acompanhou, que me apoiou e me fez bem, me deu forças pra reerguer-me e estar mais forte, como estou hoje. Aquela pessoa especial que me fez sorrir e lembrar que o Daniel será para sempre o nosso filho e que outros virão, mas que ele, jamais será esquecido.
Um super ultra mega abraço pra minha família, pras minhas tias, meus padrinhos, meu irmão e pra Lulu. Pasmem! A Lulu não deu piti no hospital... (Risos!)... Eu fingi que não tinha dor, que não sentia nada, pra ela não chorar, e a Lulu chorou.
Um super beijão pra Eldinha, que me visitou, me apoiou e me trouxe de volta pra Jeito Chique. Me aconselhou e bola pra frente, vamos tocar essa loja com todo o pique!
E é claro, não poderia esquecer da Josi. Quem? Pois é... Ninguém conhece a Josi, mas euzinha sim! A Josiane Stelter foi a minha primeira colega de quarto quando saí da sala de recuperação. Ela perdeu o filhinho também. O anjinho dela chama-se Bernardo. Está brincando com o Daniel lá no céu, deixando a minha mãe de cabelos brancos! Obrigada Josi, por dividir lágrimas comigo, por dividir experiências e a insônia! ( Risos!)

P.S. - Depois de tudo, fiquei mais uns dias no Hospital, pois estava com uma infecção no sangue. Como o bebê faleceu dentro do meu útero, houve rompimento de cordão e, o líquido amniótico foi parar na minha corrente sanguínea. Fiquei 10hrs na sala de recuperação, encomodando a Arlene, (Risos!), recendo sangue, controlando febre... Enfim, graças a Deus, tudo correu bem. Hoje, estou saudável novamente, amando minha vida novamente, mantendo contato com as enfermeiras que me cuidaram e com as amigas que conquistei.

Só tenho a agradecer a Deus pela experiência e pela dádiva de ter sido mãe do Daniel. Sim. Fui mãe, sou mãe e sempre serei MÃE! Como diz a Josi: Muitas são mães, mas POUCAS podem ser mães de anjos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Continuando o post anterior: Onde está o meu filho...

Onde parei mesmo?? Ah! Na internação no Hospital Conceição...


Pois bem, entrei no Hospital, fui direto para uma maca no C.O. (Centro Obstétrico), a partir dalí, passei a conviver com anjos. Todas aquelas almas bondosas, umas vestidas de branco, outras vestidas de verde; Homens e mulheres que fizeram de tudo para me confortar naquele, que eu ainda não sabia, mas, seria o momento mais doloroso da minha vida.


Gostaria de resumir tudo em algumas linhas, sem muitos rodeios. Tudo o que aconteceu comigo, foi tão doloroso, que não sei se suporto detalhar tudo, minusciosamente, como venho fazendo até então.



... Quando entrei naquela sala, cheia de mulheres prestes a dar a luz, algumas gemendo, outras calmíssimas, outras urrando de dor, confesso que senti um pouco de medo. Medo, pavor, ansiedade. Milhões de sensações. Mas, naquele momento esqueci que era uma mulher.. Senti-me uma enorme criança, que queria o colo da mãe. Até porque, o pavor que eu tenho de hospital, é porque minha mãe viveu praticamente oito meses dentro de um e, saiu de lá dentro de uma caixinha de madeira, forrada de cetim e cercada de flores branquinhas. Enfim, queria a minha mãe.

Eis que, surge em meu ladinho, uma enfermeira muito querida, parecida com a caixinhos dourados. A Inês. Inesquecível! Ela veio fazer umas perguntinhas de praxe. Queria saber o que eu sabia da minha gestação, se eu sabia o que realmente estava acontecendo, se foi uma gravidez desejada, e todos os etc's possíveis. Me medicaram diretamente na veia e arrumaram um leito para mim. Disseram que na manhã seguinte eu teria uam consulta com o Dr. responsável pelo setor de alto-risco do C.O., Dr. Spinosa se não me engano.

Recebi medicamentos para pressão, que estava um pouco alta e, para dor. Na veia, pra variar... Fiz algumas amizades no quarto, um pessoal do interior. Uma senhora que estava pra nascer o segundo filhinho, depois de treze anos e, a gestação dela estava complicada porque apareceu uma bendita diabete gestacional; Uma menina de quinze anos que estava com infecção urinária e grávida de cinco meses, mais uma moça bem querida, que eu não lembro ao certo o problema.

Passei um bom tempo conversando, até o pessoal pegar no sono. O pessoal, né; Porque eu? Nadica de nada.

Lembro-me que qando estava adormecendo, veio a enfermeira verificar minha pressão, daí, já não lembro mais nada. Até a hora que eu senti aquela dor. Sim, uma dor horrível. Foi alí, naquele instante em que eu chorei, em que eu pedia a Deus para que ele me deixasse agarrar a mão de mamãe, que eu senti meu filho indo. Indo para junto de Deus.

Juro, por tudo o que me é mais sagrado. Eu senti. Essa dor, essa sensação, ninguém me tira. E ultrasom prova. Foi naquela madrugada de solidão na cama de um hospital, que ele me foi tirado.

Aguardei, na primeira hora da manhã, não tomei nem o café que as moças trouxeram; A Enfermeira responsável naquela manhã, a Rosiê, veio me buscar, de cadeira de rodas, pois eu mal e mal conseguia caminhar, para irmos de encontro ao Dr. Spinosa e a junta médica que me aguardava.

Cheguei lá me sentindo uma celebridade. Todos queriam ver o que tinha dentro da minha barriga. Não sei se na hora senti vergonha, se senti medo, se senti algum tipo de dor. Apenas me senti.

A Rosiê me apresentou o pessoal, colocaram-me deitadinha numa maca gelaaaada, com aquele aventalzinho desconfortável, que deixa o popozão à mostra. Os doutores se apresentaram e começaram a me explicar uma série de coisas que eu já tinha ouvido, desde que descobri o problema do baby.

Quando passaram o gel na minha barriga e colocaram o aparelho, todos se olharam. Lembro que a Rosiê segurava minha mão e fazia carinho na minha testa. Igual a minha mãe, foi muito impressionante. E, sabe porque eles se olharam? Porque o coraçãozinho do meu filho já não batia mais. De toda a junta médica que alí se encontrava, não tinha um, que tivesse coragem de dizer.

Eu, muito metida é claro, ergui minha cabeça e disse: "- Ele já morreu, né Dr.?!"; Doutor Spinosa deve ter ficado espantado, tamanha frieza com que balbuciei aquelas palavras. Mas, alguém tinha que quebrar aquele gelo.

Lembro que ele disse algo do gênero: "-Pois é, o coração do bebê já não está mais batendo; Agora vamos tomar todas as providências para que tudo ocorra bem contigo." E foi assim que ele fez. Todos me olhavam com cara de piedade, talvez naquele momento eu me senti mais mal do que em toda a gestação. Todos queriam passar a mão na minha cabeça, todos diziam que eu poderia chorar; Mas, eu já tinha chorado tanto até alí.

O Dr. me explicou sobre um processo chamado amnocentese (acho que é esse o nome!), em que é retirado uma parte do líquido amniótico, através de uma seringa, pela barriga da mulher. Assim, o parto é induzido naturalmente. Decidi experimentar, já que nada mais estava em jogo, à não ser minha saúde.
A amniocentese doeu 'pacaaaas', enquanto eles iam retirando o líquido amniótico, o bebê ia se debatendo nas paredes do meu útero, dando uma sensação de mau estar, enjoadinha. Lembro que nesse momento, a 'Tici', a médica residente do Dr. Spinosa, passou mal; Não sei se era pelo fato de estar vendo tudo aquilo, a retirada do líquido tudo o mais ou, se foi pelo fato de o líquido amniótico estar fétido, já que o bebê havia falecido dentro do meu útero faziam algumas horas.
Passado aquele processo, passei umas sete ou oito horas caminhando dentro do hospital, para ver se havia dilatação. Não podia comer nada e, a única coisa que eu poderia fazer era esperar.
Garanto a vocês que a minha espera só não foi tão dura, pois a todo instante recebia ligações de familiares, amigos, pessoas próximas e muito queridas para mim; Pessoas estas, que me deram tanta força para estar bem, como estou hoje.
Por volta das cinco da tarde do dia 19 de Abril, os Drs. me chamaram e decidiram tentar a indução por Citotec; O que muitos não sabem, é que o Citotec não foi desenvolvido para curar problemas de estômago e, muito menos, para uso abortivo, mas, para produzir contrações no útero quando necessário apressar o parto ou expulsar um feto já morto do útero de uma gestante - o meu caso.
Sabia que seria doloroso, ainda mais que o Citotec, depois de algumas horas ele sendo ingerido e/ou introduzido vaginalmente, a mulher entra em trabalho de parto e expulsa o feto, e mesmo depois disso as contrações tornam-se dificilmente controláveis. As dores abdominais são intensas, muito maiores do que se fosse um aborto natural e, sempre seguidas de duradouras hemorragias.
Começamos a introdução dos comprimidos de Citotec à tarde. Virei a noite acordada. Meus familiares, meus amigos, todo mundo ia me visitar e nada. Nada de dilatação, nada nem do bebê se mexer. Comecei a me desesperar...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cadê o meu filho?

Muitos estão se perguntando cadê o meu filho... Bem, vou explicar então.
Tive uma gestação normal; Bom, ao menos no início ela era normal.
Eu me 'achava' a grávida mais linda do mundo, cheia de carinhos e paparicos vindos da minha família e da família do Nelson, meu esposo.
Todos estavam eufóricos! O Dr. havia cogitado a possibilidade de serem gêmeos, já que a minha barriga era enoooorme (liiindaaa!), o coração do bebê batia em dois ritmos, caracterizando dois coraçõezinhos.
Eu irradiava alegria. Até que certo dia, quando estava prestes a completar 4 meses de gestação, fui fazer uma ecografia morfológica, para saber o sexo do bebê, já que ele estava viradinho de costas e, se eram dois, etc.
Saí muito chocada do consultório do PAM (Pronto Atendimento Municipal) de Gravataí. O ecografista, ficou pasmo ao constatar que meu bebê poderia ter uma doença raríssima, chamada 'agenesia renal bilateral'; Ou seja, meu bebê, fora formado sem nenhum dos dois rins e, sem uma artéria no coraçãozinho.
Pedi que o Dr. Marcelo (ecografista), fosse bem franco. Estava pronta para ouvir qualquer notícia. Ele foi bem direto e disse que se fosse confirmado o diagnóstico, meu bebê poderia vir a falecer dentro do útero e, se por ventura nascesse com vida, não teria tempo de vida, teria "prazo de validade". Ele explicou que não existe transplante de rins para um rescém nascido, que não tinha nem espaço no corpo para os mesmos. Além de que, o coraçãozinho do meu filho, estava comprometido por não ter uma artéria super importante.
Naquele momento, parecia que o mundo iria desabar. Fui firme, pois sabia que do outro lado da porta, meu esposo esperava ansioso para saber se era a menina que ele tanto sonhava ter. O que me deixou mais triste, ele não teria a menina, pois meu bebê era do sexo masculino (o Danielzinho) e, nem sobreviveria.
Lembro-me de ter deixado cair apenas uma lágrima. Pedi um papel para secar meu rosto e saí, com a cabeça erguida, pronta para dar a notícia para os meus familiares, para o Nelson e, crente que existem milagres.
Depois daí, nada mais foi normal. Pesquisei por tudo à respeito desta doença e, nos termos técnicos da Medicina, eu era mãe de um feto polidrâmnio. Ou seja, um feto criado com quantidade excessiva de líquido amniótico no útero. É algo que ocorre em cerca de 1% das gestações, e pode ter vários motivos.
O volume ideal de líquido amniótico dentro do útero, é de 800ml a 1 litro. Porém, quando há polidrâmnio, esse volume pode chegar a até 3 litros; O que foi o meu caso que, de 60kgs, passei para 82kgs até o sétimo mês de gestação.
Minha barriga continuava a crescer descontroladamente, chegando a medir 94cm. Ela ficou brilhosa e a pele parecia que ia rasgar. (Para você que deve estar se perguntando, não. Eu não fiquei com NENHUMA estria da gestação!) Eu andava igual a um pingüim, e segurava a barriga com as duas mãos, pois o peso estava concentrado nela e, por causa do probleminha nos rins, o feto retinha líquidos, me deixando muito inchada.
Pode ser difícil identificar a causa desta doença, e às vezes ela não chega a ser esclarecida. O problema pode estar na mãe, na placenta ou no bebê. E, algumas das possíveis causas, eu apresentava: Em 20% dos casos de excesso de líquido amniótico, há um problema congênito no bebê. Pode ser uma obstrução no esôfago, que impede que ele engula o líquido amniótico, uma fenda labiopalatina ou ainda alguma alteração no sistema nervoso central, no coração ou nos rins (o caso do Daniel). Em casos raros, há algum problema na placenta ou nas artérias do cordão umbilical. (Também tínhamos!)
Então, não deixei de amá-lo, muito menos de dizer todos os dias para Deus, o quanto eu queria ser mãe daquele serzinho que me ensinou a amar mais do que eu pensava que pudesse sentir amor no meu peito.
Logo, quando iria completar 7 meses de gestação, me dirigi ao Hospital Santa Casa de Porto Alegre, com perda de líquido e sangramento. A Drª de plantão, me mandou para casa tomar "passiflora", um calmante natural, alegando que eu não estava em trabalho de parto.
Tudo bem. Eu fui... Manda quem pode, obedece quem precisa, não é a lei da vida?
Pois bem, dois ou três dias depois, fui ao Gabinete do Dep. Estadual Adão Villaverde, falar com uma amiga minha pra ver se ela poderia me ajudar; Pois, conhecia bem mais pessoas que eu, etc. A Anselma fez algumas ligações, o pessoal do Gabinete do Dep. Federal Marco Maia, até tentaram me dar uma força, mas nada surtiu efeito. Até que, conheci uma pessoa maravilhosa. A Débora Schneider. Uma luz no fim do túnel. Ela disse para mim ir até o Hospital Nossa Srª da Conceição, que com certeza seria bm atendida e que, uma amiga dela estaria lá, à minha espera.
Fui no dia e hora marcados, fui super bem atendida e o Dr. Cancione, que estava no plantão, achou uma barbaridade eu já não estar em um hospital, já que o caso era realmente grave e que corria sério rico de morte.

Obs.: O resto fica para um próximo post. De amanhã!

E daí?!

Faço minhas, as palavras da dupla "Guilherme e Santiago":

'E daí?! Se eu quiser farrear,
tomar todas num bar,
sair pra namorar, o que é que tem?
Foi você que falou que a paixão acabou,
que eu me lembre eu não sou de ninguém!'

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eu prometo...

Sei que é época de eleição e, vocês, leitores deste humilde Blog, devem estar cansados de ouvir promessas eleitoreiras. Mas, EU PROMETO, e tenho escrito, que voltarei a postar seguidamente.
Não é justo não ter tempo para mim, não ter tempo para a coisa que tanto amo. ESCREVER!
Existe coisa melhor que expressar-se através das palavras escritas? Não, caro amigo, não tê.
Então, me aguardem... Em breve, novas postagens. Sempre bem diversificadas, como sempre foram. ;)