sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Não sei o que escreveeer!

Não sei sobre o que escrever. Se escrevo sobre aborto, já que sou à favor, poderia argumentar acerca de minha opinião; Se, sobre futebol, para mostrar que mulheres também sabem falar de times e, EU SEI o que significa impedimento! Pensei em falar de política, mas, o caso do Sarney me deixou meio broxa neste assunto... E, por fim, pensei em falar de amor.
Falo tanto de amor sempre, que chego a pensar que não há mais sobre o que dissertar. E, cada dia que passa, percebo que o amor é um conjunto de experiências. Amo e não sou amada. Ou sou, sei lá. Mas, quem eu amo, diz que me ama, só que é muito diferente da minha forma de amar.
Eu amo, de querer ficar junto, de querer abraçar, de querer 'acarinhar', de querer ficar grudadinha como um filhote de macaquinho em sua mãezinha.
Sou assim, preciso de alguém assim. Não posso me matar por dentro, ficando ao lado de alguém que não quer deitar ao meu lado, que não quer dormir de conchinha, que não quer andar de mãos dadas, que não quer ouvir um 'eu te amo' ao acordar.
Consigo suprir a minha carência quando distribuo carinhos e abraços, mas, não posso ficar com alguém que não goste de minhas demonstrações de afeto. Ou, que só me dê carinho, quando tem algum outro interesse. (Leia-se sexo!)
Até quando ficarei me enganando e pensando que existe o tal do príncipe encantado? Até quando idealizarei um pai para meus filhos, um marido pra eu cuidar, um companheiro que goste de dançar, de sorrir e cantar comigo?...
"Fecha a luz, apaga a porta, vem me carinhar... Se isso é coisa do demônio, eu também quero pecar..."