sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal!

Frase profunda... Ou não.
Desde que o real sentido do Natal se perdeu pelos shoppings e liquidações, não teve mais graça. Não teve mais graça, definitivamente, quando mamãe faleceu. Ela que alegrava, que deixava o peru cheirando a manjar dos deuses. Ela é quem fazia o melhor dos mehores pudins do mundo. É ela que reunia a família e que pregava a fraternidade, a amizade, a cumplicidade e o amor eterno. Pregou tanto, que eu amo ela até hoje, sem esquecê-la um minutinho se quer. E, segui em frente. Detestando o Natal. Odiando mais ainda este ano, em que perdi meu filho. Tudo se renovava em minha vida, até ele falecer. E este Natal? Foi por água abaixo novamente.
Este ano, cada novo dia a vida me pregava uma peça. Continuei na luta. Acreditando que amanhã será melhor. Mas, melhor para quem? Por quê?
Bom, espero, de verdade, que seja melhor. Como diz meu amigo Jorgito: Detesto frases feitas de natal, por isso, um puta natal, que 2010 se foda e que 2011 seja do caralho!
É amigo, tô bem louca. Aproveitem essa minha fase de amor e fraternidade, porque quando eu realmente surtar. Sai da frente!