sábado, 8 de agosto de 2009

Nelson, pra ti.

Quando nos conhecemo de verdade, passei a te admirar. E, entre trancos e barrancos, nossos corações foram se juntando e passei a te amar. E tu, me amas?
Não sei a resposta, nem sei se saberei. És volúvel, mudas de opinião rápido. Como quem muda de time. Por falar em time, odeiiio todas as vezes que ligas pra mim quando o Inter perde. Fico irritada, choro, mordo os dedos e, mesmo assim, ainda fico feliz por saber que lembras de mim, por saber que ainda és aquele gurizinho que encomoda quando gosta de uma guriazinha! (risos!)
Tudo contigo sempre foi melhor... Ir pra praia, ficar em casa, ter um dog, dormir de conchinha... Mas, infelizmente a vida nos prega peças. Só que desta vez, foi bem pregada, foi bem martelada a peça. A separação surgiu, e o amor, danadinho, não sumiu.
No fundo do meu coração eu tenho a certeza de que me amas; Só não consigo entender como nossas formas de amar sejam tão diferentes. Eu, por exemplo, te quero a todo instante, e tu, me queres quando dá na telha, quando decides dar e receber carinho.
Somos carentes Nelson, porém, nossas carências são distintas. Sou carente de alguém e tu, és carente de alguénS! Complicado isso, quando o objeto de amor divide-se em partes. Quando é assim, não chamamos de amor, chamamos de amizade. E, no teu caso, amizades coloridas. (mais risos!)
Lembro-me que sempre dizias, "se vais esquecer, escreve!"; Acho que escrevi, ou melhor, tatuei em meu peito quando abrias tua boca e repetia: "Te amo minha pincesinha, és a mulher mais linda que eu já tive em toda a minha vida."; Acabei acreditando e, talvez, quem sabe, me iludindo com isso tudo. Mas, o que mais marcou, não era o fato de que tu erguia minha auto-estima, e sim, quando fazias planos para eu ser a mãe da tua baby, da Tássya! Que sonho né?! Tenho a impressão de tê-lo sonhado sozinha.
Os dias vêm e vão e não te decides. Não te posicionas à respeito de nós. Vou esperar. Quem sabe um dia essa tua adolescência passe e possamos ser felizes. Pelo visto vai demorar, mas, o tempo é sábio. Ele, com certeza, sabe o que faz. Ele é a medida do amor. Se os dias forem passando e cada vez mais sentires minha falta, sou eu sim, a escolhida pelo teu coração para passar o resto dos teus dias contigo. Mas, se ficares indiferente, saberei a resposta.
Mágoas? Não guardo, não tem o porquê. Algumas vezes, na verdade várias, sinto raiva. Raiva por não ouvir a voz que dizia que não seria diferente contigo, que me abandonarias como qualquer outro.
Provei pra ti, Deus e todo mundo que o que eu realmente queria era carinho. Não era dinheiro, não era casa, não era comida, muito menos qualquer tipo de bens materiais. Era amor, era atenção. É o que eu pocuro. É o que eu demonstro. Até mesmo, porque sou capaz de adquirir minhas coisas e batalhar por tudo o que quero e, mostro isso diariamente. Só pelo fato de querer viver e não deixar-me abater pelas coisas que foram acontecendo ao longo dos anos, sou uma vencedora.
Não me peças pra parar no tempo. Espero quanto tempo eu quiser. Porém, não esquecendo de viver e ser feliz. Não vou mais medir minha vida pelos teus passos, não vou mais chorar pelo leite derramado. Vou deixar acontecer. Vou fazer acontecer.
Não posso me basear nas tuas atitudes, porquê não quero mudar minha maneira de agir, de ser, de pensar. Não deixarei meus amigos de lado, não mais! Não deletarei meu perfil no Orkut porque fulaninho disse que me adora, ou porque as fulaninhas ficam de ti-ti-ti para você. Elas que se danem, que cuidem da vida delas. Que sejam felizes, buscando um amor. E se o amor delas for você, ótimo! Que elas lutem e batalhem por tudo o que tens a oferecer... Mas, que vença a melhor!

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