segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dezenove *-*

Minha música: "Todo dia ela faz tudo sempre igual..."

E há 19 anos é assim. Bom, desde os 7 que eu me lembre, fico numa fissura no dia do meu aniversário. Foi ontem! Fiz tudo igual novamente. Acordei tarde, eufórica. Recebi ligações, mensagens e muitos beijos.

MENTIRA! Esse ano, foi atípico. Não recebi recados no Orkut, porque eu não tenho mais; Não recebi inúmeras ligações e mensagens, porque troquei o número de telefone; Não recebi flores, porque não tenho mais aqueles 'zilhões' de admiradores (nem nunca tive!). E, todas essas mudanças são por escolha própria.

Não... Não cresci. Não tornei-me uma mulher completa e perfeita, daquelas para casar. Apenas, estou amando. No melhor sentido da palavra. Fiz escolhas, não mudanças. Decidi traçar um caminho, árduo, mas muito gratificante. Quer saber o que é?

SER ESPOSA, SER AMANTE, SER MENINA, SER MULHER.

É, ele é um homem, ele é o meu homem. Não falo com possessividade na palavra, fala no mais puro sentido; E no mais prazeroso também! Decidi modificar-me em alguns ângulos, certos aspectos, manias; Enfim, estou mais madura em alguns pontos e ainda muito infantil em outros. Talvez não infantil, mas, ainda muito 'porra-loca', que é uma característica da adolescência, que presumo eu, ainda não passei desta fase.

São dezenove anos de sentimentos mesclados, emoções, razões, nomes, pesos e medidas. Teatros, matérias, escolas, de vida. São tantas emoções, são tantos planos, eram tantas as paixões. Agora, hoje, sinto que são dezenove anos de vida mesmo, de altos e baixos, de vida vivida; Pois, não deixei nada para trás. Fiz muitas coisas porque terceiros queriam, mas, tudo o que eu quis, eu fiz.

Não moro na casa rosa que eu sonhava, porque não sonho mais com ela. Não tenho o o meu carro, nem a carteira de motorista, não tenho uma cobertura do Moinhos de Vento, nem sou artista. E, na arte da vida, ainda sou aprendiz.

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